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terça-feira, 25 de junho de 2013

4 ANOS SEM MICHAEL JACKSON






Michael Jackson foi o rei da música pop. Quebrou todos os recordes de venda e de público. Fez shows em mais de 125 países. Foi negro, foi branco. Com sua energia e carisma excepcionais foi o último ídolo de alcance global. Antes dele, só Elvis Presley conseguiu ultrapassar as barreiras de raça, ritmos, línguas.
Depois dele, provavelmente mais ninguém. Nem mesmo Madonna, sua contemporânea e concorrente, chegou perto do seu legado. Ao contrário da musa pop, Michael Jackson agradava a todas as faixas etárias. Não sensual, mas não abusava. Contestava só a favor das causas populares. Era o conceito de pop em estado puro: universal.
Acompanhado do seu chapéu fedora preto, suas luvas ou sua indefectível jaqueta vermelha, Michael Jackson parecia eterno. Há quatro anos, no dia 25 de junho de 2009, o mundo, estarrecido, testemunhou a vulnerabilidade do astro: Michael Jackson estava morto, vítima de uma parada cardíaca.
O homem mais famoso do mundo – segundo o Guinness – só conseguiu em morte o que mais almejava nos últimos anos: a redenção. Depois de anos imerso em escândalos e longe dos palcos, Michael se preparava para sua volta triunfante com 50 shows com ingressos esgotados em Londres. Não deu tempo. Aos 50 anos, Michael Jackson só voltou a ser lembrado por sua carreira após sua morte. O tipo de redenção que nenhum fã esperava.
O rei do pop é o artista que mais vende no iTunes hoje — só nos últimos quatro anos, 50 milhões de discos. Além disso, o póstumo Michael bateu a casa de 1 milhão de cópias comercializadas. Os números gigantescos impressionam e aliviam, pois Jackson tinha dívidas girando em torno dos US$ 500 milhões antes de partir — de acordo com a imprensa norte-americana. Entretanto, o nome do astro continua a aparecer na mídia por motivos extra-artísticos. Julgamentos, denúncias, família — não deve estar sendo fácil para Michael Jackson descansar em paz.
Michael não morreu”, bradam por aí, ainda hoje, alguns fãs do rei do pop. Nem precisaria de tanta veemência na afirmação: basta ligar o rádio ou ir a uma festa para ver que o legado do artista norte-americano não perdeu uma gota sequer de relevância. Hoje, completam-se quatro anos da morte do astro, e, nesse período, estima-se que se tenham vendido mais ingressos para eventos ligados a ele do que em toda a trajetória artística do ídolo. Inclui-se aí um espetáculo do Cirque du Soleil e um documentário que se tornou um dos mais vistos da história. A informação foi publicada em maio no jornal britânico The Independent.
Desde 2009, o espólio de Michael, que saiu de cena aos 50 anos, teria arrecadado algo em torno de US$ 600 milhões. A cifra o coloca, provavelmente, à frente de qualquer artista vivo e na ativa nesse mesmo período. Inclusive aqueles que têm a pretensão de ocupar, um pouco que seja, um pedacinho do trono deixado pelo astro. Cantores como Justin Timberlake e Bruno Mars, por exemplo, estão aí, mas ainda não são unanimidades.

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